BLOG LITERÁRIO
Psicoterapia Psicanalítica
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Adultos, Adolescentes e Crianças
. Sobre
ATENDIMENTO e
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Sou psicólogo de formação, atuando com atendimento clínico desde 2015. Ao longo da minha trajetória profissional me deparei com os desafios da clínica da infância, em especial sobre os impasses do desenvolvimento, neste caso a Deficiência Intelectual, Autismo e outras formas de sofrimento psíquico infantil e infantojuvenil. Estendendo assim minha capacidade à escuta e ao acolhimento de familiares, cuidadores, em grupos terapêuticos.
Sigo investindo meus esforços e conhecimentos em prol da clínica psicanalítica, me aperfeiçoando no "triplé psicanalítico". A psicoterapia de jovens e adultos segue o caminho de uma escuta de livres associações e o cuidado empático se mostra a direção de potencialização dos indíviduos que cada vez são mais exigidos para lidar com as demandas sociais, profissionais, familiares e ainda alcançar um propósito que satisfaça sua espontaneidade e desejos.
EXPERIÊNCIA NA ABADS
Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social
EXPERIÊNCIA NO SUS
Centro Especializado em Reabilitação
de Cidade Ademar
EXPERIÊNCIA NO IJC
Instituto Jô Clemente
Núcleo Leste
Uma experiência transformadora da minha jornada profissional se deu na ABADS, no atendimento a pacientes portadores de Transtorno do Espectro Autista, Deficiência Intelectual ou com Síndromes que afetam o neurodesenvolvimento. Pude assim aperfeiçoar meu trabalho com crianças e jovens com impasse no desenvolvimento global, afetivo, comportamental, linguagem e laço social, além do acolhimento de seus familiares.
A mais ampla experiência de atendimento que integrei foi no SUS através do Centro Especializado em Reabilitação (CER III) de Cidade Ademar. Em atendimentos de psicoterapia breve, grupos terapêuticos e com equipe multidisciplinar. Atuando nos processos de reabilitação física, intelectual, de dor crônica, que inclui-se a clínica psicossomática, além de acolher demandas de saúde mental do território.
Atualmente integro a equipe do Instituto Jô Clemente no Núcleo de Estimulação e Habilitação de Itaquera, atuando no atendimento e acolhimento das famílias e cuidadores que integram o serviço e como apoio, sendo o psicólogo responsável pela gestão da unidade. O IJC Itaquera acolhe desde crianças e bebês com risco ou atraso no desenvolvimento, Deficientes Intelectuais e em grande parte crianças com Síndrome de Down
FORMAÇÃO ACADÊMICA
PÓS-GRADUADO EM PSICOLOGIA E SAÚDE DA CRIANÇA
Instituto Pensi e Sabará Hospital Infantil - SP
EXTENSÃO EM PSICANÁLISE
Pontifícia Universidade Católica - PUC SP
GRADUADO EM PSICOLOGIA
Universidade Paulista - SP
DEDICAÇÃO À ESCRITA
e ao Blog Literário O TROPICAL
As histórias que vivi, o espírito sonhador e questionador, as reflexões em que me detive, me levaram à escrita. Como um recurso que aperfeiçoo e me guio, nesta arte dos signos em palavras. Esboçando fantasias, alegorias; essencialmente, onde pude expressar pensamentos e narrar um mundo simbólicos, através de poesias, ensaios, crônicas e contos, de aventura, humor, ficção, romance, suspense e outros. E que me levou a publicar meu primeiro livro em ebook - O Renascido (Adquira).
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O que é a Psicanálise?A psicanálise é um método psicoterapêutico, conceituado pelas teorias do médico neurologista e pesquisador Sigmund Freud (1856-1936), segundo à qual a nossa psiquê sofre influência do inconsciente, e este, instância psíquica resultante de experiências recalcadas (reprimidas) e incognoscíveis (inacessíveis e "impensáveis"). Ele demonstra, através da psicanálise, uma série de eventos factíveis, aos quais, estamos sujeitos ao longo de nosso desenvolvimento, partindo da organização e superação das fases psicossexuais da infância, descritas como: fase oral, anal, latência, genital-fálica, marcados na nossa infância pela relação do eu e o mundo exterior, no fundamental marco, chamado de "Complexo de Édipo", onde os papéis sexuais, o amor e as interdições sociais se tornam temas cruciais para a criança, em suas fantasias internas e curiosidade sobre o mundo exterior, especialmente sobre a figura dos genitores (cuidadores principais). Constituindo assim a nossa personalidade, como a consequência de fenômenos intersubjetivos, na relação com o outro e do outro conosco. Sendo nós, passíveis aos diferentes resultados destas interações, relações e conclusões internas. E a psicanálise propõe o recontro com as narrativas, sentidos e afetos, associados a cada experiência, com este potencial recalcado, na busca de atenuar o sofrimento da alma (psiquismo), e em nossos desafios cotidianos e potencializar o indivíduo, pelos seus desvelamentos, através da "cura pela fala". Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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Qual diferença da Psicologia e da Psicanálise?A psicologia é uma ciência humana, que estuda nosso psiquismo, utilizando diferentes métodos e técnicas, tendo ampla aplicação e diferentes abordagens práticas. Oferecendo fundamentos para as pesquisas sobre o comportamento humano, nas práticas psicoterapêuticas sobre os sujeitos (indivíduos ou grupos) e em outros contextos de atuação profissional. O profissional de psicologia tem sua atuação em: ambiente organizacional, departamento de trânsito, instituições de saúde mental, hospitalar e jurídica, ambiente educacional, em contexto desportivo, em grupos e comunidades (social), com psicomotricidade e reabilitação neuropsicológica, em práticas neurocientíficas, pesquisas e na prática clínica. Algumas das abordagens psicoterapêuticas clínicas são: Psicologia do Desenvolvimento, Fenomenologia-Existencial, Gestalt-Terapia, Logoterapia, Psicodrama, Psicologia Humanista, Comportamentalismo, Teoria Cognitivo-Comportamental, Psicologia Analítica, Psicanálise e outras. A psicanálise é um método psicoterapêutico e de pesquisa, costumeiramente aplicado por psicólogos (as), médicos (as), como psiquiatras, pediatras, neurologistas e/ou por terapeutas advindos de outras áreas do conhecimento. Profissionais estes, que são formados através do "tripé psicanalítico", que é constituído pelo estudo da teoria, análise pessoal e a supervisão por outro profissional. Ou seja, não necessariamente um psicanalista é psicólogo e vice-versa, sendo formações diferentes ou complementares. Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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O que é inconsciente?S. Freud criou um conceito topográfico de três instâncias (consciente¹, pré-consciente² e inconsciente³), que regulam conteúdos, capazes de se manifestar na nossa mente (vida psíquica), quer seja de forma acessível, chamado de conteúdos conscientes ou pré-consciente (nossas memórias) e o inconsciente, este último, como objetivo principal da psicanálise, como um "reservatório" de grande parte da vida anímica de cada indivíduo – como nossas experiências marcantes, traumas, desejos. A consciência na psicanálise é considerada o estado em que nosso pensamento se encontra e nossas sensações; relacionando os fenômenos do espaço-tempo, percepção, ações e coordenação motora, juízo crítico, integrando as exigências internas e a realidade externa. O pré-consciente é considerada uma instância intermediária, entre a consciência e o inconsciente, de certa forma os conteúdos podem imergir do inconsciente se não forem censurados através da pré-consciência, de forma geral são nossas recordações que são acessíveis aos nossos pensamentos e reflexões. O inconsciente é a instância resultante de lembranças recalcadas, que foram reprimidas por conflitos com a realidade e exigências externas ou internas, sendo a sede de nossos instintos arcaicos, pulsões, fantasias; onde, afetos (pulsões) são destituídos de suas representações (ideias, fantasias...), e neste sentido os afetos podem ressurgir no psiquismo através de sintomas, estruturando neuroses, ou de forma fragmentária, em atos falhos, lapsos, chistes, atos simbólicos – em alusão às suas representações reprimidas, ou até mesmo levando a cisões drásticas do psiquismo e ao adoecimento físico (psicossomático). E o inconsciente é considerado na psicanálise a instância mais densa e repleta de informações cruciais da vida do indivíduo, como o conhecido exemplo do iceberg, onde a grande porção de sua massa está submersa, e depósito de inúmeras lembranças, há muito esquecidas. Sendo o objetivo da psicanálise seu desvelamento, possibilitando a elaboração desses conteúdos, perante o acesso possível, através do discurso, atos, confrontos, transferência, que potencialmente podem ser tratados em uma análise pessoal. Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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Como se dá o processo terapêutico infantil e infantojuvenil?A psicanálise classicamente destaca a ênfase sobre o discurso – a fala, como o recurso de acesso aos motivos precipitadores de sintomas e sofrimento, mas seu desdobramento revelou uma série de outros enquadres, que igualmente recriam narrativas, possibilitando a elaboração, neste caso, infantil ou infantojuvenil; como a brincadeira, jogos e propriamente o discurso. Na clínica infantil, a criança é posta no papel do sujeito de sua demanda, passível de constituir suas escolhas e formalizar vínculo; transferir ao terapeuta os objetos anteriores e seus significados, o lugar que foi posta de desejo dos seus cuidadores, e ao terapeuta cabe intermediar seus atos, oferecer o suporte essencial, assumir figurações, facilitar o discurso, através dos recursos possíveis, e pode estender sobre a família efeitos terapêuticos, ou na função pedagógica de orientar e analisar as diferenças que surgem do sintoma "da" criança, ou "na" criança, este último, como sintoma deslocado (projetado) do ambiente para a criança. Os adolescentes e jovens, trazem consigo queixas mais categóricas de sofrimento, em parte por alterações de conduta, conflitos de identidade, pertencimento, sexualidade, comportamentos de risco, alterações de humor e outras queixas, de si ou do outro; que, por vezes, surgem como emergência da vida adulta em confronto com as marcas de sua vida anterior. E o convite para o discurso de livre associação ainda transita entre as técnicas da clínica infantil (o lúdico), com utilização de recursos simbólicos, a formalização de parcerias com os cuidadores e a formação de vínculo com o jovem, em prol da facilitação do discurso livre e associativo e o alcance integral do divã. Ambas as clínicas fogem à algumas exigências da clínica psicanalítica “convencional” (discursiva) e buscam se adaptar a natureza idiossincrática do sofrimento de cada sujeito, se adapta à criança e ao jovem, buscando sua própria demanda e o vir-a-ser sujeitos de seu próprios desejos. Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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A psicanálise trata casos de Autismo?A abordagem em casos de autismo segue a mesma trilha que a psicoterapia infantil e considerando que a ação se dará em cada caso conforme os arranjos das queixas e dos objetivos. "E antes de mais nada, concebo a possibilidade de outras técnicas com ênfase comportamental, como técnicas potenciais ao desenvolvimento de certos casos, ou as técnicas de linguagem alternativa e outros recursos psicopedagógicos como possibilidade de potencialização do desenvolvimento global e adaptativo dos atendidos." Na psicanálise do autismo, buscamos constituir técnicas que favoreçam a expressão/linguagem, formalize vínculos, alcance em algum nível, o simbolismo, como a definição de Jacques Lacan, "partindo do real, ao imaginário e ao simbólico", possibilitando que o sujeito autista, suspenda o interesse nas experiências sensoriais fragmentárias, puramente reais, concebendo o aspecto concreto dos objetos, em direção ao sentido simbólico, possibilitando assim a inscrição desses sujeitos no campo da expressão/linguagem, e alcancemos a constituição, de fato, de um sujeito de desejo, como eu nomeio de a Hipótese de Jerusalinsky, seguindo as teorias lacanianas. E a família, diante dos casos de sofrimento infantil, são parte do cuidado que a terapia com autistas pode fornecer, para aqueles que sofrem de alguma forma com a angústia da condição de sofrimento do filho. “A família é parte fundamental de acesso à queixa, e ao mundo destes pacientes”. Quanto aos casos com um distinto desarranjo sensorial, o trabalho pode intermediar as experiências sensoriais e integrá-las, oferecendo suporte através da linguagem do analista e de sua capacidade simbólica, da demonstração ou propriamente com a estrita identificação com a experiência do paciente. Ressalto por fim, a importância do diagnóstico e intervenção precoce. Atuei diretamente em uma instituição que atende a demanda da rede pública de saúde, em paciente com Transtorno do Desenvolvimento (autismo e deficiências intelectuais) e atendo atualmente em um Centro Especializado de Reabilitação do SUS (CERIII), e nossos relatos, de fato, confluem com os dados de pesquisa, que a intervenção precoce é a ação potencializadora de ganhos adaptativos e desenvolvimento integral de cada indivíduo, inclusive em casos que consideramos como "risco para o desenvolvimento de autismo"; mitigando riscos e promovendo ganhos até os marcos esperados do desenvolvimento e a constituição psíquica de cada sujeito. Considero ademais, que a questão crucial é o cuidado multidisciplinar em crianças ou jovens e com a possibilidade de participação de um psicanalista. Desenvolvi uma pesquisa em torno do tema, em vias de publicação, e antecipo seu resultado abaixo e o trabalho na íntegra: O LUGAR DOS PAIS NA PSICOTERAPIA INFANTIL: ESTUDO DE CASOS EM CRIANÇAS AUTISTAS (2021) Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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Breve Discussão de Psicanálise, Autismo e Políticas Públicas!Descorro abaixo um manifesto político, sobre saúde pública: Levanta-se a questão sobre a maior incidência de casos (1 caso a cada 36 crianças, segundo a CDC-USA, 2020) e maior procura de tratamento, criando um aumento na demanda por atendimento terapêutico especializado em Transtorno do Espectro Autista, com isso reforça a emergência em pesquisas que aprimorem os cuidados sobre os pacientes portadores de TEA, e as pesquisas – devem abranger as diferentes possibilidades de tratamento terapêutico (ao menos, dever-se-ia incluir todas as possibilidades, ou deixar as possibilidades para tal). Aqui se busca a constituição de um sujeito possível. Então, encontrar os caminhos desta aproximação, na constatada ausência de reciprocidade – na relação filho-pais; as falhas de comunicação e outros prejuízos no repertório expressivo e simbólico, se apresentam como um percurso, um desafio desta clínica com os casos de TEA e para tal, outras questões. O que o autista nos comunicaria? Qual o acesso para tal? Qual a queixa deles e não do ambiente? Nas últimas décadas, a discussão se aprofundou, em meio as mudanças nas políticas de saúde pública internacionais que tornaram-se favoráveis a certos métodos, em especial, devido a diretrizes estipuladas unilateralmente pela associação norte-americana de psiquiatria (APA) e demais conselhos de saúde norte-americanos, em que privilegiariam métodos em detrimento de outros, muitos dos quais, exigem intensa participação dos portadores de autismo em cargas horárias extenuantes, propondo trocas, registros criteriosos, valores altos de tratamento (ao se seguir o rigor de alguns tratamentos) e outras condutas no trabalho, que privilegiam a produção de dados ao contato com o sujeito presente no atendimento e métodos que se desvencilham ao máximo dos traços dos afetos, conteúdos simbólicos ou desejos e interesses do paciente, os relegando exclusivamente ao condicionamento adaptativo. Aqui faço a pergunta: Devemos viver para nos tratar ou nos tratar para viver? – Como ouvi em um congresso. As críticas se intensificaram a métodos convencionais da psicoterapia infantil, beneficiando alguns grupos, instituições e categorias, gerando crises em setores de saúde no Brasil e países no mundo, levando à emergência do surgimento da "contracorrente", em defesa da pluralidade de tratamento aos autistas, como o Grupo Prisma de Psicanálise e Autismo (GPPA), o Movimento Psicanálise Autismo e Saúde Pública (MPASP), além da discussões, por vezes encabeçadas na Europa por Bernard Golse e no Brasil por Alfredo Jerusalinsky, entre outros expoentes. Uma questão que a clínica psicanalítica do autismo suscita é, sobre a possibilidade de desenvolvimento de um sujeito de desejos (A. Jerusalinsky, 2012), ser capaz de elaborar suas relações e criar relação com os objetos externos. Em uma possibilidade de intervenção que vai além das técnicas educacionais de modelagem de comportamentos adaptativos às necessidades básicas da vida diária, como a Applied Behavior Analysis (ABA). "A psicanálise é um método a rigor e não um método rígido" (J. Jerusalinsky, 2023). Os ataques, ou queixas que possam surgir da psicanálise no tratamento do autismo são infundadas, beiram o radicalismo do poder, e são incipientes quanto ao saber e as práticas deste método. Se submetem aos mesmos erros históricos, que já estiveram posicionados certos métodos revolucionários, pouco ortodoxos, ou que se provaram ao passar do tempo, radicais, violentos, frios, que suspendiam o sintoma energicamente, ou por sugestão coercitiva. Afinal, a que custo devemos tratar o paciente? Impor aos pacientes, familiares, comunidade, método exclusivos, por indicação de seus resultados, apresentados a duras penas da obsessão que a produziu em um setting restrito. Médicos ou terapeutas são relegados a condição comum a todos nós, de humanos, e agem, falham, acertam; acima de tudo e antes de mais nada, como humanos, quer seja na psicanálise ou terapias comportamentais. Além do mais, o rigor ético de nossa atuação, propõe à práxis fundamental, em prol da subjetivação da condição humana, que deve ser posto como a condição primeira de quaisquer tratamentos, aos típicos ou atípicos. Tolerar, estes movimentos, especulações contrárias à enormidade da produção secular da psicanálise e outras teorias, é desconsiderar a metapsicologia, que fornece um alicerce essencial, da psicopatologia clássica ao tratamento terapêutico contemporâneo, e forçosamente impor, prescrever, estabelecer prognósticos, de forma generalista, a todo o "espectro" autístico, e este comprovadamente já generalizado - um nome pequeno para um enormidade de coisas diferentes - calhando, em essencial, ao erro que seria na medicina, em correlação, o uso de apenas um tipo de antibiótico para todo o espectro bacteriano. E reforço aqui, propriamente a psicanálise, como o método que conceituou o autismo, através do conceito freudiano de autoerotismo e utilizado inicialmente por Bleuler, retirando o sufixo - eros. Sendo descrito, detidamente estudado, nas práticas psiquiátricas e psicanálise nos idos das últimas décadas . E a psicanálise que em seus erros e acertos, sobrevive ao seu mérito ético e da exaustiva dedicação daqueles que a fizeram e ainda a farão, apresentando iguais resultados, comprovados em seus métodos, compreendendo o sujeito como o todo e não suas partes. São Paulo, 08 de Novembro de 2021 Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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Você aceita planos de saúde? Oferece Reembolso?Neste momento não aceito planos de saúde, mas forneço os documentos necessários para o reembolso de sessões junto aos planos de saúde. Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392
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Quanto é o valor da consulta e como funciona o pagamento em Psicanálise?Inicialmente agendamos entrevistas preliminares, sem custo, é momento do encontro inicial do analisando e do analista. Os valores são acordados, considerando, fatores como a quantidade de sessões que são pré-estabelecidas, e em conformidade com as possibilidades do analisando, para que se adapte à realidade socioeconômica x exigência no investimento com a própria análise pessoal. *Em atendimento infantil e infantojuvenil, sigo o mesmo contrato, formalizando com a família o valor em entrevista preliminar, porém, sugiro para a criança ou adolescente, que eles possam participar deste "pagamento" de forma simbólica, oferecendo algo de escolha pessoal e sem valor material, como forma deste "pagamento simbólico", e isto, como parte do processo terapêutico. Psicólogo e Psicanalista Felipe Zamboni CRP 06/126392
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A terapia online é efetiva?A busca por terapia online aumentou devido a pandemia e se adaptou à uma rotina nova de cada pessoa, ela já acontecia de acordo as necessidades daqueles que moram no exterior ou tem dificuldade de acesso ao consultório. Agora, em ampla utilização, ela nos convida a organizar nossa privacidade em casa, e isto para alguns analisandos é o maior desafio, já outros se adaptam bem a este arranjo. O espaço físico foi substituído pelo ambiente virtual, de câmeras e microfones, aproximando analisando e analista de forma integral e similar ao atendimento presencial. O espaço virtual já nos é familiar há algumas décadas e cada vez mais é uma ferramenta aperfeiçoada de comunicação e aproximação, mas virtual. Alguns artigos recentes sugerem que na análise online, o analisando pode incrementar temas com maior facilidade, que surgiam com maior inibição em um setting convencional (consultório físico), os sonhos tem sido relatados com maior vivacidade e frequência, os temas da vida cotidiana são trazidos com maior intensidade e outros detalhes surgem. Já na terapia infantil, há parênteses, especialmente para crianças pequenas, que precisam de maior auxílio dos terceiros (cuidadores), mas abre um mundo de possibilidades, com a utilização de materiais pessoais: brinquedos, desenhos, objetos de apreço, em seus espaços. A terapia online de fato possibilita e amplia formas de análise (convencional ou online), mantendo o propósito de encontro consigo, neste "novo lugar" - familiar. Psicólogo Felipe A. Zamboni CRP 06/126392